quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

HOJE É DIA DE FALAR DE POLÍTICA

Hoje, 31 de dezembro de 2015, para a maioria dos brasileiros será um dia de reflexão, de realização de promessas e de definição de objetivos para o ano de 2016. Cuidar mais da saúde, arrumar um trabalho, viajar, criar um cachorro. Enfim, são variados os assuntos que costumam se tornar o centro das perspectivas de ano novo. Falta-nos, entretanto, nesses momentos de promessas e reflexões de fim de ano, realizar tratativas fundadas nos nossos deveres de cidadão, sobretudo acerca das questões políticas.

Atualmente, o Brasil é a sétima economia do mundo. É, também, um país de muitas riquezas naturais e pouco afetado por catástrofes da natureza. Certamente, esse é um bom quadro para a formação de uma nação bem desenvolvida. No entanto, vivemos hoje um caos social. Somos, nos dias atuais, uma nação de desassistidos das mais básicas políticas públicas. Não temos educação de qualidade. A saúde é lastimável. O cidadão comum não tem o mínimo de paz para andar tranquilamente nas ruas, pois vivemos um quadro de violência muito superior ao de diversos países que se encontram em conflitos armados.

Porém, enquanto o cidadão comum vive uma realidade cruel, uma horda de políticos e de agentes públicos das mais variadas instâncias dos três Poderes vive uma realidade de bonança bancada pelo tributo arrancado do bolso do contribuinte por meio de uma carga tributária absurdamente confiscatória. A verdade é que, atualmente, a maioria dos brasileiros trabalha diuturnamente e incansavelmente para, simplesmente, manter a vida nababesca de uma casta de nefastos agentes políticos do Brasil.

E o quadro narrado acima somente mudará quando o cidadão comum, entre outras providências, passar a dar maior importância às questões políticas e realizar reflexões mais refinadas, principalmente, no momento do voto. Ou o cidadão comum procurar se conscientizar, passa a cobrar de seus eleitos e deixa de votar em políticos profissionais, que estão apenas preocupados em manter-se no poder, ou continuaremos onde estamos - no fundo de um poço fedido e lamacento, e arrodeados de ratos travestidos de agentes políticos, que vivem de troca de favores entre eles e apenas servem para “roerem” as riquezas desse País.

Chegado o final de um ano duro, de muita instabilidade política e econômica, e sem que tenhamos sequer perspectiva de melhorias, é justificável que o cidadão comum deseje se vê livre de assuntos tão nebulosos quanto os que envolvem a política brasileira. Mas, diante do grave quadro que vivemos, precisamos reagir e não podemos mais deixar de lado a crise política/administrativa que assombra e afunda o Brasil atualmente, desde o Palácio do Planalto até a prefeitura do mais pacato município brasileiro, sob pena de estarmos condenados a vivermos dias cada vez piores - se é que a atual realidade pode ser ainda piorada.

 A verdade é que o cidadão comum precisa sair do atual quadro de letargia. E o ano de 2016, de eleições municipais, torna-se um bom momento para darmos início a uma limpeza no lamacento quadro de agentes políticos brasileiros. Para tanto, nos objetivos e promessas de ano novo do brasileiro, deve constar a necessidade de começar a limpeza do quadro de agentes políticos pela escolha de melhores vereadores e prefeitos. Por isso, hoje, 31 de dezembro de 2015, parece um bom momento para dedicarmos um tempinho mínimo, porém precioso, para analisarmos que tipo de Brasil nós queremos para 2016 e demais anos vindouros. E entre a promessa de perder peso e a de buscar um novo emprego, cabe incluirmos a de que começaremos a não mais tolerar o agente político profissional e corrupto.


Faço votos de que 2016 seja um excelente ano para o Brasil!

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